RABIGATO

É uma das castas brancas mais antigas de Portugal. Existem registos que remontam ao século XVI e, por maioria de razão ,do Douro e Terras do Sado,de onde será originária.A elevada variabilidade genética assim parece confirma-lo. É a norte,entre Douro(persiste ainda algumas vinhas pre-filoxéricas da casta,sobretudo no douro superior) e Trás os Montes,que se encontra a maioria do encepamento. A variedade tem vindo a ser redescoberta , fruto do equilíbrio entre grau alcoólico e acidez que ostenta,e da elevada aptidão para vinificação como estreme, como a demonstra a crescente presença de vinhos monocasta Rabigato que vão chegando ao mercado. Não se conhece outra sinonimia, apesar de outrora ter sido confundida com a casta alentejana Rabo de Ovelha; Rabigato era o nome dado aquela naquela região dos vinho verdes,fato que terá contribuido para influir no erro. Casta de precocidade,vigor e produtividade medios, dá-se bem em solos graniticos ou xistosos e altitudes elevadas, sendo de evitar solos férteis, os quais poderá dar origem a vinhos come excessivo teor de acidez.De igual modo, adapta-se bem a generalidade dos porta-enxertos ,sendo de optar as formas de condução em talão ou vara. Os seus vinhos resultam numa prova de intensidade media, privilegiando aromas florais,de flores frescas e citrinos mas,sobretudo,de grande vivacidade no palato,fruto de elevada acidez, que conduz a sensação a sensações minerais, bem como de estrutura, que propicia, sobretudo quando vinificados ou estagiados em casco, bom volume de boca.Este gato escondido tem o rabo de fora, á espera de ser descoberto… texto:Marc Barros

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